quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ricardo Azevedo

Escritor e ilustrador, escreveu mais de cem livros para crianças e jovens. Tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México, França e Holanda. É bacharel em Comunicação Visual, pela Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado, e Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo. É pesquisador na área de cultura popular.
No livro Contos de espanto e alumbramento reúne nove contos populares, nos quais o maravilhoso e a vida concreta se comunicam. Os contos trazem a essência da narrativa oral, mas são descritos com tantas particularidades que permitem o leitor vislumbrar a história e partilhar de temas próximos de sua realidade como paixão, violência, inveja, amor, esperteza e rivalidade. O título conquistou o prêmio FNLIJ – Altamente Recomendável na categoria Reconto em 2005 e foi selecionado no Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE 2006.
Leia também: http://www.ricardoazevedo.com.br/sinopse08b.htm
Coletar, re-escrever e ilustrar as histórias observando as características do conto. Publique os textos como comentário desta postagem.

28 comentários:

  1. O livro Contos de Espanto e Alumbramento, escolhido para a 6º jornadinha, é muito bom para se ler, mas também para se contar. suas histórias cativam os ouvintes, pois sua narrativa é simples e facil compreensão.

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  2. A caçada

    Minha avó sempre contava que numa noite, ela e seus filhos foram caçar tatu, era noite de lua cheia, perfeita para caçar tatu.
    Estavam no campo caçando tatu, quando, de repente, ouviram um uivo muito forte “auuu”. Então minha avó disse:
    - Vamos ficar bem quietos, para que este lobisomem não venha atrás de nós.
    Mas aquele uivo foi ficando cada vez mais forte. Então um filho da vovó falou:
    - Apareça lobisomem, apareça se você for bem valente!
    Quando a minha avó olhou para trás, viu aquele vulto preto, grande, peludo e deu um grito:
    - Vamos correr é um lobisomem!
    Todos saíram correndo pelo meio daquela mata escura, até que chegaram em casa tremendo de medo. Minha avó nunca mais quis saber de caçar tatu em noite de lua cheia.


    Nome: Arthur Sampaio Barbosa
    História contada por: Julieta Sampaio
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  3. Um grande susto...

    Quando meus avôs maternos ainda eram jovens e recém-casados, moravam na zona rural, trabalhavam na roça. Naquela época tudo era muito difícil, pois as coisas eram feitas a braço, carpindo, lavrando com juntas de bois no arado e plantando a mão.
    Naquele tempo, meus avôs não tinham terra própria, trabalhavam de agregados.
    Certa vez, eles pegaram uma capoeira para roçar, era um trabalho pesado, pois todo o serviço era feito mão. Depois de botar a capoeira abaixo com a foice, teriam que preparar a terra para finalmente semear feijão, arroz, trigo, milho, soja …
    Como a área a ser roçada era longe de casa, eles fizeram uma casinha de lona no meio do mato, assim adiantariam o serviço. Só que naquela época ainda havia onça, capivara, porco espinho e outros animais selvagens nas matas. Então para se protegerem destes animais, tinham um cachorrinho farejador.
    Um dia quando eles estavam dormindo, acordaram com um uivo que parecia ser de tigre. E cada vez o uivo parecia estar mais perto ...
    Meu avô tinha uma arma guardada para se proteger em casos extremos. Então deu um tiro para o alto e fez uma fogueira na esperança de espantar o bicho, mas nada adiantou!
    Já muito assustados, saíram correndo, correndo mato a fora, na escuridão, com medo do tigre.
    Minha avó conta que foi um susto muito grande que levaram, um susto que nunca mais esqueceram!

    Nome: Larissa Boscato Belani
    História contada por: Maria Esmeria Câmera
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  4. Um pedido de perdão!

    Meus bisavôs eram muito pobres e moravam em uma casa de sapé, nas paredes havia grandes frestas, por onde se enxergava de dentro para fora.
    Um dia meu bisavô chegou em casa bêbado e começou a brigar com minha bisavó, falar palavrões, xingar e invocar o diabo.
    De repente apareceram vários cavalos correndo ao redor da casa, panelas e frigideiras começaram a balançar em cima do fogão a lenha. Então, ele pegou uma faca prateada e fincou nas panelas e frigideiras com esperança de fazê-las parar, mas de nada adiantou...
    Eram demônios que cercavam a casa. Muito assustado meu bisavô foi até a porta e começou a pedir perdão para minha bisavó.
    Depois que ele foi perdoado, os demônios sumiram. As panelas e frigideiras pararam de balançar e tudo voltou ao normal.


    Nome: Luana Cabral Brotto
    História contada por: Marilene Maria Cabral
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  5. O espanto!

    Um tio da minha amiga chegou em casa e foi para seu quarto, mas ouviu uma voz:
    - Pedro, eu estou na porta da tua casa...
    E a voz continuou:
    -Eu estou subindo, Pedro...
    Mas ele não deu bola, pois achou que era brincadeira de seus amigos. Mas a voz continuava: -Eu estou subindo os degraus, Pedro...
    Mas Pedro nem ligava e a voz dizia:
    -Não durma, Pedro, eu estou chegando...
    E:
    -Bu!
    A porta se abriu sozinha, mas não havia ninguém. Pedro ficou muito assustado. Ele contou para seus sobrinhos e eles começaram a imitar a voz, deixando Pedro com medo e começaram a rir.

    Nome: Susan Suélen Rodrigues
    História contada por: Ana Paula Scobar Panizzi
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  6. O homem que assombrava o rio

    Em uma noite de inverno, meu pai e meu tio foram pescar próximo a uma mata.
    De repente, avistaram um homem todo de branco, que pescava do outro lado do rio.
    Meu pai resolveu ir falar com ele, chegando lá meu pai disse:
    -Quantos peixes o senhor já pescou?
    O homem olhou para meu pai, com a cara cheia de sangue, não disse nada e desapareceu no ar.
    Quando meu pai chegou em casa, contou tudo para meu avô.
    Meu avô disse que um homem tinha morrido afogado no rio há 30 anos, e que ele sabia deste fato, pois eram vizinhos na época.
    Dizem o espírito deste homem ainda vive na mata, próxima ao rio, onde morreu afogado e que há 30 anos assombra quem cruza o seu caminho.

    Nome: Vanessa Freitas
    História contada por: Luís Sérgio Freitas
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  7. Matador de cães

    Numa casa vivia uma família composta por três pessoas, pai, mãe e filha.
    Uma noite o pai e a mãe foram num jantar para casais e deixaram sua filha em casa, junto com seu cachorro. Então disseram à menina:
    -Se ouvir algo de estranho, ligue a luz e veja se o cachorro está de baixo da cama.
    Logo que os pais saíram a menina adormeceu.
    De repente ela escutou uns barulhos, mas não deu atenção. Depois ela escutou uns pingos, não levantou, mas colocou a mão de baixo da cama, chamou seu cachorro e sua mão foi lambida.
    Então a menina se levantou para ver o que era, foi no banheiro e viu seu cachorro morto em cima do vaso sanitário, havia um bilhete no espelho escrito: “Os humanos também sabem lamber!”

    NOME:Marco Antônio Garcia Soares
    História contada por:Jeremias Antônio Lago
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  8. O lobisomem de Ernestina

    A minha avó me contou que onde ela morava, em Ernestina, havia um homem muito rico, dono de uma grande fazenda. Ele criava porcos, galinhas, ovelhas e possuía muito gado...
    Certa vez este fazendeiro ouviu um barulho sinistro. Pegou sua arma e saiu procurar a procedência daquele barulho. Olhou, olhou e, no que virou as costas, ouviu um uivo muito alto. Olhou novamente e viu um cachorro grande, que andava ereto. Imediatamente lascou fogo e acertou na pata direita do animal, que mesmo mancando se sumiu no horizonte.
    No dia seguinte, por coincidência ou assombração, um dos peões de sua fazenda apareceu com o braço direito enfaixado e sangrento.


    Nome: Ana Paula Scobar Panizzi
    História contada por: Nayr Fontana
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  9. Alma penada

    A minha avó Maria, quando criança, morava com seus tios. Um dia, pediram para ela ir ao mercado comprar fósforos.
    Ela pegou o cavalo e foi. Até então tudo bem, só que ela teve que passar por uma ponte, onde diziam que tinha a alma penada de um homem que havia morrido enforcado. Quando ela foi passar, o cavalo não andava de jeito nenhum, então ela desceu, pegou uma vara e começou a bater no pobre bicho... Até que enfim ele passou. Para voltar, a mesma coisa, mas ela desceu, pegou de novo uma vara, bateu e passou.
    Quando o cavalo passou, ela olhou para trás e viu um vulto preto, enorme, correndo atrás dela. Então ela tocou o seu animal e foi correndo pra casa, desceu do cavalo, abriu a porteira e entrou em casa correndo.
    Ela contou para seus tios o que tinha acontecido, mas eles não acreditavam, diziam:
     Ah! Você está mentindo! Alma penada não existe!
    Dias depois, eles foram jantar na casa de parentes. E voltaram tarde da noite, mas era lua cheia e estava um tanto claro. Quando eles passavam pela ponte, os cavalos não passavam. O tio de minha avó disse:
     Vão na frente. Eu vou atrás surrando os cavalos para vocês passarem.
    Ele surrou os cavalos e conseguiram passaram. Minha avó e a sua tia estavam na frente, foi então que elas ouviram uns gritos:
    -Socorro! Socorro! Alguém me ajuda! Sai daqui coisa do Diabo, do inferno! Socorro!
    Então elas olharam pra trás e viram o vulto preto na garupa do tio.
    Elas ficaram com muito medo. O vulto não saia da garupa de jeito nenhum. O tio gritava, o cavalo corcoveava feito matungo de gineteada, mas o vulto não saia.
    Então o tio de vovó gritou para elas:
    - Vão chamar alguém! Depois vão para casa!
    Foi o que elas fizeram, foram atrás de uma mulher rezadeira. E depois foram para casa.
    Na manhã seguinte, o tio estava muito fraco, dizem que a mulher rezou a noite inteira.
    Depois disso, eles nunca mais duvidaram de minha querida vovó!

    Nome: Dara Maria Lopes de Oliveira:
    História contada por: Neiva Pereira dos Santos Masarollo
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  10. Que susto!

    Minha mãe me contou que em uma pequena cidade havia uma mulher que se chamava Maria, ela vivia em uma casa humilde com quatro filhos.
    Um dia Carol, a filha mais velha, foi ao quarto de sua mãe e avistou um rádio velho que era do seu falecido avô, estava sem uso há muito tempo. A menina resolveu ligá-lo na tomada, foi quando do rádio saiu um clarão que iluminou o quarto inteiro. Maria foi ver o que tinha acontecido, mas Carol pulou na frente e disse:
    -Mãe, não foi nada, acredite em mim, nada aconteceu!
    Maria acreditou na sua filha e voltou aos seus afazeres domésticos.
    Quando chegou a noite, Maria colocou as crianças para dormir e também foi se deitar.
    Depois de alguns minutos, todos ouviram barulhos na casa. Eram assovios, arrastões, gargalhadas e tosses de velho. Maria pensou que estava recebendo visitas, abriu a porta, mas não havia ninguém..
    Ela entrou para dentro com frio na espinha e imaginou que eram coisas de outro mundo! Então perguntou a Carol :
    - O que estava fazendo no quarto quando apareceu aquele clarão?
    Então Carol contou que havia colocado o rádio na tomada.
    Todos imaginaram que aquele velho rádio era amaldiçoado e resolveram queimá-lo.
    Jogaram o rádio dentro do fogão a lenha para queimá-lo. Enquanto o rádio queimava suas cinzas brilhavam feito ouro.
    Todos acreditam que aquele rádio era uma porta para o além.


    Nome:Gabriela kelm de Oliveira
    História contada por : Elisiane kelm
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  11. A mulher do táxi

    Numa noite como outra qualquer passava um táxi ao lado de um cemitério. De repente uma mulher fez sinal. O motorista parou e ela entrou no carro. Então disse que ia para a casa da mãe.
    E assim foi.
    Ao chegar no destino ela pediu que o motorista a esperasse na porta, pois não demoraria.
    O rapaz a aguardou por 30 minutos. Como ela demorava, resolveu tocar a campainha.
    Uma senhora o atendeu. Ele explicou a situação e ela o fez entrar.
    Na sala, ele viu vários retratos na parede, e, um deles, era o da moça que ele acabara de levar em seu táxi. E perguntou por ela, dizendo que a estava esperando lá fora há mais de meia hora.
    A senhora disse que era impossível, que aquela era a sua filha que havia falecido há exatos quatro anos e que aquele dia seria o seu aniversário. O motorista só teve a ideia de se desculpar e sair rapidamente daquela casa. Diz essa lenda urbana que, todo ano, no dia de seu aniversário essa jovem pega um táxi e vai à casa da mãe visitá-la.



    Eduarda Bolner Genehr
    Lenda Urbana reescrita por Eduarda Bolner Genehr
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  12. Lobisomen
    Minha mãe, quando era menina, morava para fora. Ela contou que naquela época o lobisomem atacava os galinheiros em noite de lua cheia.
    Certa noite de lua cheia, o meu avô olhava pela janela, em direção ao galinheiro, quando viu um cachorro preto, peludo e muito grande, de imediato pensou que fosse um lobisomem querendo se deliciar com as galinhas. Vovô ficou curioso e foi então pegar sua arma, mas quando ele chegou no galinheiro o lobisomem já havia sumido. Foi um alívio tremendo para o meu avô e para as galinhas.

    Nome: Marcos Antônio Santos de Lima
    História contada por: Carmem Ivania Rodrigues dos Santos
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  13. A flor do cemitério

    Certo dia uma menina foi passear em um cemitério depois da escola, quando ela estava voltando para casa avistou uma linda flor. Ela pegou a pegou foi para casa.
    Naquela mesma noite o telefone tocou, uma voz dizia:
    - Cadê a minha florzinha? Cadê a minha florzinha?.
    No outro dia a menina questionou os seus amigos:
    - Quem de vocês ligou para minha casa, fazendo brincadeira boba?
    Mas nenhum de seus amigos havia ligado.
    A menina recebia a mesma ligação todas as noites. Todas as noites a voz perguntava:
    - Cadê a minha florzinha? Cadê a minha florzinha?
    A menina estava muito assustada.
    Anos depois, a mesma voz, a mesma pergunta:
    - Cadê a minha florzinha? Cadê a minha florzinha?
    A menina acabou enlouquecendo e internada num hospício.

    Nome: Alisson Santin Ribeiro
    Lenda Urbana reescrita Alisson Santin Ribeiro
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  14. O velho que viu um fantasma.

    Numa manhã, um homem chamado Bento, que já era meio idoso, foi pegar milho numa plantação fechada perto de uma mata. Ele foi e viu um vulto estranho, muito branco, pegou o milho ligeiro e correu para casa, louco de medo.
    Em pouco tempo precisou novamente ir até a mata, desta vez queria pegar pinhão, bergamota e laranja. Ele estava com medo de ir sozinho, resolveu chamar seu amigo José para ir junto. Então Bento questionou:
    - Vamos, José, lá na mata pegar, pinhão, bergamota e laranja comigo?
    Seu José concordou. Os dois estavam no meio do caminho, quando viram novamente aquele vulto branco. Seu Bento ficou com muito medo, mas ficou tranqüilo, pois estava na companhia de seu amigo.
    Foi quando José chamou o vulto, que foi se aproximando de mansinho. Seu Bento ficou muito impressionado e assustado. José, então, explicou que aquele homem tão branco não era um fantasma e sim um albino.


    Nome:Lucas Giacomini
    História contada por vovó Diamantina

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  15. Hora da escola...


    Em uma noite muito fria e chuvosa eu estava em minha casa sozinha. Meus pais haviam ido a um velório. Eu estava muito assustada, pensando em velório, defunto e tudo mais. Não conseguia tirar do pensamento a pessoa que havia falecido. Eu fechava os olhos e aquela pessoa aparecia em meus pensamentos. Em meio às trovoadas e relâmpagos apareceu uma sombra na parede do meu quarto, e uma voz que dizia “Chegou sua hora, vim te buscar”.
    E eu muito apavorada comecei a gritar, chorar e pedir por socorro, mas ninguém me escutava. Aos poucos a sombra chegava mais perto, com seus olhos aterrorizantes e suas mãos grandes e feias, foi então que... que acordei, tudo isso não passou de um pesadelo.
    Acordei com minha mãe me chamando, pois já era hora de ir para a escola.


    Nome: Emily Pereira da Rosa
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  16. O Lobisomem

    Minha mãe sempre conta uma história sinistra. Certa noite um lobisomem pegou uma ovelha, saiu correndo, subiu em uma árvore e então estraçalhou a ovelha.
    Na manhã seguinte encontraram somente as vísceras e o fígado da pobre ovelha.
    No retorno da lua cheia, o lobisomem apareceu novamente. O dono das ovelhas, que já estava esperando a visita medonha, saiu de casa com uma espingarda.
    Quando o lobisomem foi pegar outra ovelha, o fazendeiro deu um tiro nele. O monstro saiu correndo e o fazendeiro saiu atrás lascando fogo.
    Na manhã seguinte o lobisomem apareceu morto, mas não com o formato de monstro e sim de ser humano. O estancieiro ficou conhecido por sua valentia e bravura.

    Nome: Leandro Oliveira dos Santos
    História contada por: Cleusa de Oliveira
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  17. A boneca amaldiçoada

    A Mariane me contou uma história aterrorizante. Disse que certa vez, uma menina de sete anos ganhou uma boneca linda, com cabelos compridos e mais de um metro de altura. A garota ficou maravilhada, brincou o dia todo com a boneca que até parecia uma moça de verdade. Então, à noite, colocou-a dormir em sua cama.
    No outro dia, a mãe da menina foi acordá-la e ficou apavorada, pois o cobertor estava manchado de sangue e cobrindo o rosto de sua filha. Quando a mãe levantou o cobertor, a menina estava morta, toda arranhada e a boneca estava com as mãos sujas de sangue.

    Nome: Mariele Feron
    História contada por: Mariane Pol
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  18. Maria Degolada

    Eu conheço a lenda da Maria Degolada e vou escrevê-la. Dizem que uma mulher chamada Maria, morava numa mansão com sua família. Um dia ela esperou o seu marido e a sua filha saírem de casa e planejou se matar. Ela foi até o banheiro, pegou uma bacia e levou até a sala. Então ela se deu um tiro de revólver. A bacia, que ela segurava, ficou cheia de sangue, mas ainda viva levou o sangue até o banheiro e jogou no vaso sanitário. Quando ia saindo do banheiro tropeçou, caiu e morreu.
    Algumas pessoas dizem que se você ir ao banheiro, puxar a descarga três vezes e abrir as torneiras, aparece a Maria. Então ela degola e leva a pessoa para dentro do vaso.

    Nome: Janeska Souza Makoski
    Lenda Urbana Reescrita
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  19. Animal estranho

    Meu avô mora no interior e certo dia quando foi buscar lenha no mato viu um animal muito estranho, diferente de todos os bichos que conhecia, tinha cauda longa e era brazino.
    Meu avô ficou curioso e foi ver que bicho era aquele. Quando chegou perto, o animal se sentiu ameaçado e quis atacar meu avô, que foi rapidamente para trás se esquivando do ataque.
    O bicho então ficou quieto. Meu avô deu mais alguns passos à frente, o animal saiu correndo e se sumiu no meio das árvores. Depois daquela vez, o vovô nunca mais viu aquele animal estranho.


    Nome: Émerson dos Santos Néris
    Entrevistado: João Luis Antunes dos Santos
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  20. Maria Francelina: Maria Degolada

    Conheci uma lenda quando morrei na região de Porto Alegre. A lenda conta que uma mulher chamada Maria Francelina da Conseição, estava em um churrasco com o seu noivo, que era soldado. Depois de algum tempo as pessoas que estavam na festa sentiram falta de Maria e de seu noivo e começaram a procurá-los. Quando encontraram, o rapaz estava ao redor de uma fogueira, com uma faca em suas mãos e a moça degolada no chão, toda ensanguentada.
    Logo após da morte de Maria Francelina pessoas dizem ter visto o espírito dela passeando pela rua. Também dizem ter visto seu espírito escorada em uma árvore chorando.
    Por isso em Porto Alegre há o bairro Maria da Conseição em sua homenagem.
    Nome: Gabriele Argimon
    Lenda de Porto Alegre
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  21. Dastrevas

    Um certo dia, minha mãe estava contando histórias de terror. Ela disse que sua mãe contou que existia um Demônio chamado Dastrevas, que ele assustava e matava todas as pessoas que não acreditavam na existência de seres malignos.
    Minha avó não acreditava em demônios, mas um dia ela estava indo para casa, perto da meia noite, e o demônio Dastrevas apareceu e começou a persegui-la. Minha avó correu tanto, ficou desesperada e começou a gritar no meio da rua.
    A sorte é que, naquela hora, parou um carro conhecido perto dela. Era meu tio que estava voltando para casa, ela entrou no carro e foi salva. Deste dia em diante, ela acredita na existência de seres do mal e principalmente no Dastrevas.



    Nome:Gabriel Lorini
    História contada por: Sílvia Iara Anhaia
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  22. Hello Kitty


    Eu conheço uma história sinistra sobre a boneca Hello Kitty. Conta que uma mãe estava desesperada, pois sua filha estava hospitalizada, com uma doença muito grave na garganta.
    Um dia a mãe resolveu ir até a igreja rezar e pedir pela sua filha, que já não podia mais falar e já estava quase morrendo.
    Quando a mãe saiu da igreja, o diabo apareceu e quis fazer uma troca.
    Ele queria que a menina doente fizesse uma boneca, em troca, devolveria sua saúde.
    No outro dia a menina desenhou uma boneca e recuperou sua saúde. A boneca ficou conhecia no mundo todo pelo nome de Hello Kitty.
    A mãe vendeu sua alma ao diabo em troca da saúde da filha.

    Nome:Sílvia Regina Viccari
    Leda reescrita por Sílvia Regina Viccari
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  23. Um amigo


    Meu pai tinha oito anos, morava próximo ao centro de Passo Fundo, ao lado de sua casa morava um menino que se chamava Claudir.
    Um belo dia, meu pai e alguns amigos estavam jogando bola, mas foram interrompidos pelo pai do Claudir querendo saber quem estava jogando pedra no seu filho, que chegou em casa chorando. Meu pai e os outros disseram que não sabiam.
    Alguns dias depois, todos ficaram sabendo que coisas estranhas estavam acontecendo com o Claudir. Quando ele ia se alimentar, a comida flutuava perto do seu rosto e embaixo da mesa, parecia que alguém estava batendo. Tinha marcadas na pele como se recebesse fortes mordidas, ficava todo roxo...
    Isso aconteceu por aproximadamente dois anos, então esses fatos foram reduzindo e assim como começaram, desapareceram.
    Meu pai se mudou do local e alguns anos depois falou com o Claudir, que estavam bem. Eles comentaram sobre o assunto e o Claudir disse que nunca mais havia acontecido nada de estranho.

    Nome: João Vitor Scipione
    Entrevistado: Vitor Scipione
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  24. O medroso

    Meu avô morava no interior de Davi Canabarro, na colônia. Um dia ele e um amigo resolveram assustar um medroso.
    Então, uma noite, tiraram um lençol da cama, arrancaram um vassourão e colocaram no meio da estrada com as raízes viradas para cima, ficou parecido com um fantasma .
    No interior, à noite, usavam rezar o terço em família Quando voltavam da reza, viram a visagem na estrada, estava muito escuro, mas estavam todos combinados de passar e deixar o susto para o medroso.
    Quando o medroso viu o fantasma voltou correndo avisar o vizinho mais próximo:
    - Venha olhar a visagem que tem na estrada!
    Mas naquele espaço de tempo, meu avô e seus amigos esconderam o “fantasma” do outro lado da sanga
    Quando o vizinho e o medroso vieram olhar a visagem, não havia mais nada na estrada.
    O vizinho voltou para casa e o medroso seguiu o seu caminho. Quando ele atravessou a sanga, a visagem apareceu novamente.
    Ele, mais uma vez, voltou correndo chamar o vizinho. Então vieram com espingarda e cachorro, mas quando chegaram perto do “fantasma” vovô e o seu amigo apareceram e disseram que era brincadeira. Virou a maior gozação!

    Nome: Hiury Mazzeto Alves
    História Contada por:
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  25. A mulher do lago

    Meus avôs moravam no interior e contavam que havia uma mulher que, nas noites de lua cheia, aparecia flutuando no meio de um pequeno lago, ela era uma mulher muito bonita e sempre estava vestida de branco.
    Algumas pessoas que moravam naquele lugar tinham medo de sair à noite e passar perto do lago, mas ela não fazia mal a ninguém, só passeava, flutuava sobre as águas e depois desaparecia.
    Alguns diziam que a mulher morreu afogada naquele lago e seu corpo ficou sepultado no fundo das águas, assim ela ficou eternamente presa àquele lugar.

    João Vitor Spuldaro
    História Contada por: Adriana Canfield
    Escola Municipal de Ensino Fundamental Wolmar Salton

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  26. mto legal ççççç! by:Nicoly Dalconte / 6ºb escola wolmar salton

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  27. Massa :DDDD João Vitor Scipioni 6ºA ESCOLA
    escola --> wolmar salton :) hehehehehe

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  28. Que burro que eu sou, coloquei duas vezes escola :/ !!!!!

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